As terapias fotônicas representam uma fascinante vertente da medicina que utiliza a luz como uma aliada poderosa na busca pela cura e bem-estar. Entre as técnicas mais promissoras nesse campo, estão a terapia fotodinâmica (PDT) e a terapia fotobiomoduladora (PBM), que vêm ganhando destaque crescente nos tratamentos de saúde.
A terapia fotobiomoduladora aplica luz nas regiões-alvo para potencializar a recuperação dos tecidos. Ela se baseia no uso de dispositivos de laser, LEDs e outros equipamentos baseados em energia, os quais emitem luz na faixa do vermelho visível ou próximo ao infravermelho. Isso tem o objetivo de estimular a atividade celular, o que pode trazer efeitos anti-inflamatórios, cicatrizantes e analgésicos, por exemplo.
Já a terapia fotodinâmica é um procedimento que envolve também a utilização de um fármaco fotossensibilizante. Em outras palavras, esse fármaco vai interagir com luz específica e promover uma resposta biológica eficaz. Quando ativado por determinados comprimentos de onda de luz, esse composto desencadeia um processo curativo no tecido alvo. Esse será o tema que enfocaremos neste post, ficou interessada? Acompanhe até o final!
O que é terapia fotodinâmica?
A terapia fotodinâmica (PDT) é um procedimento terapêutico que envolve a administração de um agente fotossensibilizador, seguida pela irradiação, por exemplo, no trato genital feminino, com luz de um comprimento de onda específico.
O agente fotossensibilizador, uma vez administrado, tende a se acumular preferencialmente nas células“doentes”. Após a exposição à luz específica, o agente é ativado, levando a uma resposta local que pode envolver a inativação do agente causador da doença e ainda estimular a imunidade do local.
Em outras palavras, a PDT pode auxiliar na destruição seletiva das células-alvo, preservando, ao máximo, o tecido saudável.
Em suma, a PDT envolve as seguintes etapas:
Efeitos antitumorais
A PDT vem sendo empregada no tratamento de diversos tipos de tumores malignos, lesões pré-malignas e algumas condições benignas. Seu mecanismo de ação combina efeitos diretos na destruição celular e a indução de uma resposta imune contra as células neoplásicas.
Efeitos anti-inflamatórios
A inflamação é uma resposta do corpo a danos teciduais ou infecções. Seus sinais cardinais são vermelhidão, calor, inchaço e dor. A PDT tem demonstrado capacidade de modulação inflamatória. Isso pode resultar na diminuição da inflamação tecidual.
Efeitos neoangiogênicos
A angiogênese refere-se à formação de novos vasos sanguíneos. A PDT tem potencial para promover a angiogênese em certas circunstâncias. Em contextos específicos, como na atrofia vaginal, esse processo pode ser bastante benéfico, fornecendo nutrientes e oxigênio adicionais para os tecidos.
Efeitos tróficos
O termo “trófico” refere-se a estímulos ou agentes que promovem o crescimento e a manutenção celular. Essa condição pode ser observada tanto na fotobiomodulação como na terapia fotodinâmica.
O que é o fotossensibilizador ?
O agente fotossensibilizador é um composto químico que, quando absorvido pelas células e posteriormente irradiado com luz de um determinado comprimento de onda, torna-se ativo e pode induzir uma resposta de inativação de vírus, bactérias, tumores, entre outras.
Como o agente fotossensibilizador, por si só, é geralmente inativo, ele requer ativação por luz para começar a exercer seus efeitos nas células doentes.
Portanto, a terapia fotodinâmica (PDT), têm transformado várias áreas da medicina, incluindo a ginecologia, fornecendo uma alternativa de tratamento eficaz e seguro para diversas condições.
Contudo, sua utilização depende de uma avaliação individualizada por um ginecologista experiente e atualizado.
Quer saber mais sobre a terapia fotodinâmica e as condições para as quais ela pode ser indicada? Leia aqui!